De 14/3/2013 a 27/4/2013
Expressão Tropical - Druckgrafiken brasilianischer Künstler
06 artistas brasileiros
14 de março a 27 de abril de 2013
exposição coletiva na Ecke Galerie de Augsburg, Alemanha
artistas:
Claudio Caropreso
Eduardo Ver
Francisco Maringelli
Luise Weiss
Márcio Pannunzio
Ulysses Bôscolo
curadoria Eduardo Besen
Ecke Galerie Augsburg
Elias-Holl-Platz 6
D-86150, Augsburg
www.eckegalerie.de
Tropical Expression
O conceito da exposição “Druckgrafiken brasilianischer Künstler” na Ecke Galerie em Augsburg, Alemanha foi traçar um paralelo entre a nossa produção atual de gravura no Brasil, as suas origens e o movimento do expressionismo alemão. A gravura artistica no Brasil é recente. Surgiu em 1913, pelas mãos de Carlos Oswald, imigrante italiano que fundou o primeiro curso de Replica Watches gravura em metal no país.
Oswald logo ganhou a companhia de Lívio Abramo (1903-1992), Oswaldo Goeldi (1896-1961) e Lasar Segall (1891-1957).
Estes artistas foram influenciados pelo expressionismo alemão, sendo que Segall foi um de seus participantes ativos e ajudaram a ampliar o próprio conceito histórico do movimento ao alinharem seus princípios primordiais as suas vivências no contexto da realidade brasileira.
Nestes anos iniciais, exposições de arte alemã foram fundamentais na divulgação da produção do expressionismo no Brasil: em 1929, “Arte Decorativa Alemã”, em 1930, “Exposição Alemã de Livros e Artes Gráficas” e em 1933 “Kathe Kolwitz”.
O caráter de denúncia social do expressionismo repercutiu bem em um país cheio de desigualdades como o Brasil. Além disso, como o ensino de gravura no Brasil acontecia mais por meio de ateliês de artistas do que por cursos acadêmicos esta herança foi transmitida de professor para aluno (até os dias de hoje).
Os artistas desta exposição possuem características da escola expressionista aliada a uma linguagem própria que reflete seus conhecimentos técnicos e escolhas artísticas.
Luise Weiss (São Paulo, 1953) se inspira em fotos de seus antepassados para criar imagens desgastadas em que a técnica da xilogravura é usada como metáfora da escavação da memória e da sua procura por raízes e respostas.
Francisco Maringelli (Sao Paulo, 1959) retrata sua imagem mesclada aos objetos de trabalho do seu atelier em xilogravuras intrincadas. O artista como alguém que se espanta e fascina.
Claudio Caropreso (São José dos Campos, 1975) une imagens publicitárias, da gravura popular (cordel) e da historia da arte para criar narrativas irônicas e divertidas.
Márcio Pannunzio (Casa Branca, 1958) se utiliza da xilogravura de topo em que os personagens caricatos parecem saídos de histórias em quadrinhos e lutam para permanecer vivos em um mundo cheio de armadilhas e horror.
Ulysses Bôscolo (São Paulo, 1978) mostrará retratos de personagens da literatura, parentes e amigos que aliam a expressividade da técnica da ponta seca ao evidente prazer do desenho.
Eduardo Ver (são Paulo, 1984) cria um sincretismo entre imagens da Umbanda (religião trazida pelos africanos que trabalharam como escravos no Brasil dos séculos 16 a 19) e do cordel aliadas a uma visão contemporânea do amor e das relações humanas nas grandes cidades.
Uma exposição que mostra um panorama do Brasil contemporâneo por meio de artistas ligados a uma herança da arte alemã, idéia que está na raiz deste intercâmbio entre duas galerias de São Paulo e Augsburg.
Eduardo Besen, fevereiro 2013.
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