Paulo Nazareth
1977 em Governador Valadares, Brazil
Vive e trabalha ao redor do mundo
O trabalho de performance e instalação de Paulo Nazareth explora com frequência suas raízes africanas e indígenas. Seu projeto em andamento Cadernos de África é apresentado como parte da programação Journal: uma caminhada de cinco anos que começou em 2013 em sua casa em uma favela perto de Belo Horizonte, cruzando todo Brasil, e posteriormente por todo o continente africano a partir da Cidade do Cabo em direção ao norte. Sua caminhada-performance representa um questionamento lento e em tempo real de sua própria experiência e dos indivíduos que ele encontra em seu caminho, traçando uma sutil matriz de conexões que vincula não apenas pessoas, mas comunidades e histórias compartilhadas. Suas instalações consistem em arranjos de itens colecionados e trabalhos em vídeo que documentam sua jornada. O artista lida com vários assuntos que normalmente estão ligados à raça, ideologia e distribuição desigual do desenvolvimento. Sua prática é ao mesmo tempo interdisciplinar e participativa. Nazareth busca personificar a ideia do artista como conector, decodificador e filósofo.
Suas exposições individuais incluem ICA Miami, Miami (2019); Faca Cega, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte (2018); Old Hope, Mendes Wood DM, São Paulo (2017), Genocide in Americas, Meyer Riegger Gallery, Berlim (2015), Journal, Institute for Contemporary Arts, Londres (2014), Premium Bananas, MASP, Museum of Art São Paulo (2013).
Participações em mostras coletivas incluem How to talk with birds, trees, fish, shells, snakes, bulls and lions, Staatliche Museen zu Berlin, Berlim (2018); EXTREME. NOMADS, MMK Museum für Moderne Kunst, Frankfurt am Main (2018); The Lotus in Spite of the Swamp, Prospect.4 Triennial, New Orleans (2017); Field Gate, Remai Modern, Sasktoon (2017); Soft Power. Arte Brasil, Kunsthal KAdE, Amersfoort (2016); Much wider than a line, SITE Santa Fe, Santa Fe (2016); New Shamans/Novos Xamãs: Brazilian Artists, Rubell Family Collection, Miami (2016); Indigenous Voices, Latin American Pavilion 56th Venice Biennale, Veneza (2015); The Encyclopedic Palace, 55th Venice Biennale, Veneza (2013); Museum as Hub: Walking Drifting Dragging, New Museum, Nova York (2013).
Formação
Estudos em Lingüística Facudade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil
Bacharel em Desenho & Gravura Escola de Belas Artes, Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil
Entalhe em madeira com Mestre Orlando, artista popular baiano, Belo Horizonte, Brasil
Rua Ásia, 219, Cerqueira César, São Paulo, SP - CEP 05413-030 - Tel. 11 3624.0301
Horário de funcionamento: Segunda a Sexta: 12h00 às 18h00 ou com hora marcada